quarta-feira, 21 de novembro de 2018

II Encontro das Juventudes Amazônidas (INSCRIÇÃO)

II Encontro das Juventudes Amazônidas:

Que país queremos para viver e como as juventudes podem (R)existir. 

       As juventudes da Agência de Notícias Jovens Comunicadores da Amazônia realizarão o 
II Encontro das Juventudes Amazônidas, esse será um encontro símbolo da Resistência e Diversidade das juventudes da nossa região metropolitana de Belém.
       A partir das diversas experiências e contextos das juventudes pela manutenção da democracia e à vida, o tema escolhido para esse segundo ano foi “Que País queremos para viver e como as juventudes podem (R)existir” tendo como objetivo incentivar cada vez mais o protagonismo da juventude e a construção coletiva de proposições concretas de mudanças para o nosso cenário local, marcado pela crescente falta de segurança e de liberdade de expressão colocando em pauta diversas opressões sofridas principalmente pelas juventudes moradoras das nossas periferias, lgbti+, mulheres e negrxs. A particapação no evento é gratuita e será necessário apenas o preenchimento da ficha de inscrição.
     O Encontro é direcionado a jovens de 14 à 29 anos e contará com uma vasta programação durante o dia todo que será iniciada por uma mesa, grupos de estudos, atrações culturais e muito mais.


FICHA DE INSCRIÇÃO(GRATUITA): 

segunda-feira, 8 de outubro de 2018

Estudantes realizam ato antifascismo na UEPA

 Foto do momento do ato

Os alunos e alunas da Universidade do Estado do Pará - UEPA realizam um ato antifascismo na instituição, no bairro do Telégrafo, em Belém, no dia de hoje, 08/10. A manifestação se deu porque alguns estudantes ficaram assustados e inconformados com os resultados das eleições de domingo 07/10, visto que o candidato Jair Bolsonaro (PSL) teve uma grande quantidade de votos válidos em comparação  aos demais candidatos. O ato ocorreu no Hall de convivência, salão principal da Universidade.

Repentinamente após a eleição, os estudantes organizaram um grupo na rede social WhatsApp em que menos de 24 horas havia mais de 200 membros, necessitando de um outro grupo. Na reunião, os estudantes que se manifestaram focaram sobre fazer mobilizações fora das instituições e saírem para as ruas e praças de uma forma diferenciada, "humanizada" e "didática" falar sobre as propostas de Fernando Haddad e da Manuella D'Avila, e de explicar o porquê de não votar no outro candidato.

Equipamentos como caixa de som (material didático livre da Uepa) e microfone (disponiblizado pelos alunos do curso de música). Para a estudante do curso de história, Marcelle Nascimento, isso evidência que "Temos que sair da bolha que é a universidade e falar para as pessoas de maneira didática já que seremos futuro educadores".

Foto do momento do ato

Outra estudante do curso de letras Libras, Maysa Mayron, também acrescentou. "Precisamos ir as praças e as escolas, e falar o porquê de votar no Haddad, por exemplo, o meu curso só foi garantindo no governo Lula, e os surdos tiveram o direito de terem intérpretes, não somente dentro das salas como em diversos locais".

Manifestações como essa vem ocorrendo no Brasil desde que o candidato do PSL em suas falas dissemina ódio e discursos machistas, racistas e lgbtifobicos. E por isso, milhares de pessoas tem se manifestado dizendo #EleNão. E também, não é uma questão partidária, e sim, de sobrevivência, nossa democracia nunca esteve tão correndo risco como agora. 



Agatha Souza - estudante de Ciências Sociais da UEPA e articuladora da Agência JCA

quarta-feira, 3 de outubro de 2018

Mulheres Unidas Dizendo #EleNão

Foto: Paloma Melissa

No dia 29 de setembro milhares de mulheres do Brasil saíram as ruas em um grande ato para dizer #EleNão. Foram cerca de 50 mil pessoas segunda as organizadoras, com participação de diversos grupos da nossa sociedade, LGBTI+, juventudes e etc. A concentração da manifestação foi no Mercado de São Braz, em Belém, marchando pelas ruas da capital paraense. Durante a caminhada até a Aldeia Cabana, no bairro da pedreira, as mulheres gritaram várias palavras de ordem contra o candidato à presidência Jair Bolsonaro (PSL).

Um momento de luta protagonizado pelas mulheres, motivado pela criação de um grupo no Facebook "Mulheres contra Bolsonaro", como forma de resposta as declarações machistas, lgbtifobicas, racistas e outros discursos de ódio. A partir disso surgiu a hashtag #EleNão, e, por conseguinte o protesto.

Nós mulheres da Agência de Noticias Jovens Comunicadoras da Amazônia, marcamos presença no ato. Manifestando-nos e expressando de maneira que o protesto fosse uma forma de representatividade e de luta. Com o objetivo de evidenciar esse ato que reuniu mulheres de diversas esferas e classes sociais, que fez com que esse movimento fosse tranquilo, forte e de muita resistência.

                                                                                                                  Foto: Paloma Melissa

Para a articuladora da Agência JCA, Letícia Moreira, a marcha foi um momento muito diverso e de união. "Um das coisas mais bonitas do ato foi à união das mulheres que eu provavelmente nunca vi na minha geração. E o tanto de gente que somou ali naquele momento que nos surpreendeu e deu muito orgulho por estar fazendo parte desse momento".

Esse dia foi um marco para o Brasil, no caso Belém, para ressaltar que as mulheres não são "fraquejadas" e que existe muita força e mobilização por nossa parte. Dando partida para muitas mais manifestações, que essa foi somente à primeira de muitas, unindo e acrescentando mais pessoas para essa luta. "Super importante as mulheres na luta, ver todas unidas buscando um só objetivo, isso foi muito bonito", Raquel Ariane, articuladora da Agência JCA.


Larissa Costa, Agatha Souza, Letícia Moreira e Letícia Sousa.
Articuladoras da Agência JCA.

terça-feira, 7 de agosto de 2018

UNIPOP ABRE INSCRIÇÕES PARA CURSO DE COMUNICAÇÃO POPULAR


Oficina de produção de texto jornalístico | Foto: Naiane Queiroz

A comunicação é um campo de extrema importância para sociedade. Recebemos e repassamos diariamente diversas informações. O sentido comunicativo de todo o ser humano precisa ir além, e cada vez mais precisamos compreender que podemos produzir nossos conteúdos e dar visibilidade para as mais diversas pautas, ainda na adolescência e durante boa parte da juventude.

Por acreditar na potência das juventudes, principalmente na sua capacidade de se comunicar e assim construir novas narrativas sobre seus espaços e locais de atuação, o Instituto Universidade Popular abre inscrições para a segunda turma do Curso de Comunicação Popular de 2018, que terá duração de quatro meses, com encontros formativos e ações de incidência política, a partir da abordagem de temas relevantes às juventudes, de forma a estimular a leitura crítica das realidades sociopolíticas e a utilização da educomunicação como estratégia de diálogo com adolescentes e jovens da Região Metropolitana de Belém.

O objetivo do curso é oportunizar aos adolescentes e jovens debates articulados às técnicas da comunicação e à vivência de novas formas de participação frente à realidade. Para Patricia Cordeiro educadora e coordenadora do curso de Comunicação Popular, a formação desvela o mundo, apresenta outras possibilidades de comunicar e muda a forma de ver o mundo e a sociedade. Provoca desejo de mudança, transforma o problema em luta, pessoas anônimas em sujeitxs de direitos. Um período curto de tempo, em que se compartilha sonhos e expectativas, uma força enorme que mostra ser possível outro modelo de sociedade.

Oficina de produção de texto jornalístico | Foto: Naiane Queiroz

O curso de Comunicação Popular é realizado com metodologias participativas, baseadas na educação e comunicação popular. Os adolescentes e jovens vivenciam momentos de construção de conhecimento, por meio de encontros temáticos, onde dialogam questões como: comunicação e seu papel social, mídia e direitos humanos, educomunicação, diálogo inter-religioso, racismo, LGBTfobia, gênero, juventudes e protagonismo juvenil, redes sociais, entre outros. São vivências teóricas e práticas, onde também aprendem e produzem a partir de estratégias comunicativas, e são estimulados a utilizar as tecnologias da informação e comunicação a fim de informar, mobilizar e articular a comunidade para um diálogo mais crítico diante dos problemas sociais e políticos que enfrentam.


SERVIÇO:
Público: adolescentes e jovens de 15 a 29 anos
Dias: Os encontros formativos serão realizados às terças e quintas, de 14h às 18h, e na última sexta de cada mês, totalizando 148 horas de atividades.
Período do Curso: Setembro à Dezembro de 2018

INSCRIÇÃO:
Período: 06 à 24 de agosto de 2018.
O curso é gratuito e garante transporte e lanche aos participantes. As pessoas interessadas devem se inscrever preenchendo a ficha no link abaixo, ou na sede da UNIPOP, localizada na Av. Senador Lemos, 557, entre D. Pedro I e D. Romualdo de Seixas, de segunda a quinta no horário de 14h às 18h.

INFORMAÇÕES:
(91) 3224-9074 / 3223-1083 / 98221-8000 / universidadepopular@unipop.org.br