quinta-feira, 17 de março de 2022

LANÇAMENTO VÍDEOS E GUIA EDUCATIVOS LGBTI+

 

📸Foto: Diego Teófilo


Na ultima quinta-feira,10 de março de 2022, o Instituto Universidade Popular- UNIPOP, através do projeto TRANSformar e Reexistir realizou o lançamento dos vídeos e Guia LGBTI+, no Hotel Sagres em Belém. 

📸 Foto: Na Cuia Produtora Cultural



  
lançamento foi organizado por jovens LGBTI+ pertencente ao projeto, e contou com a participação de diversas juventudes LGBTI+ da capital.
📸 Foto: Na Cuia Produtora Cultural














O material audiovisual conta com cinco vídeos que são resultados da experiência do projeto, assim como um guia físico como texto de apoio para/de população LGBTI+, onde os conteúdos perpassam pelas temáticas: diversidade e sexualidade, resistência e história do movimento LGBTI+, mercado de trabalho para pessoas transgêneros.







Além dos materiais apresentados o evento contou com a apresentação da Drag Queen Lyssandra Candy, poesias da nossa MC Biata show de Yara MC.

📸 Foto: Naiane Queiroz
📸 Foto: Na Cuia Produtora Cultural
















📸 Foto: Naiane Queiroz


             

📸Foto: Naiane Queiroz


📹 Acesse os vídeos: https://www.youtube.com/results?search_query=unipop 

📸Acesse as fotos do evento: encurtador.com.br/nvzKX 


quarta-feira, 11 de março de 2020

8 M PELA VIDA DAS MULHERES


No último domingo, 8 de março de 2020, aconteceu em Belém a marcha das mulheres em comemoração ao dia internacional das mulheres.  O evento teve concentração na Praça da Waldemar Henrique, seguindo pela avenida Assis de Vasconcelos até a Praça da República.
                                                                             arquivo JCA
A marcha foi organizada pela Frente Feminista Paraense e contou com a participação de diversos coletivos e partidos políticos. A marcha das mulheres foi uma crítica a atual situação política, a violência contra as mulheres, o racismo, além de lembrar as vítimas de feminicídio Samara Mescouto e Jennyfe Monteiro, que foram estupradas e assassinadas no início desse ano pelo "Maníaco de Marituba". Também foi um grito por justiça pela morte de Dandara dos Santos, transexual que foi espancada e executada a tiros no ano de 2017 no Ceará, vítima de transfobia e feminicídio e por Marielle Franco, a qual no mês de março seu assassinato completa 2 anos sem a punição dos acusados.

“Uma grande mistura social, de gênero, cultural, politica foi o 8 M, um momento de mostrar que nós mulheres seja cis ou trans não estamos caladas  e não iremos nos calar frente as imensas estatísticas de feminicídio que vemos diariamente”, diz Thamires Santana ativista da agencia jovens comunicadores da Amazônia (JCA).

arquivo JCA

Segundo a pedagoga Patrícia Cordeiro, “a marcha do 8 M da foi a melhor, pois foi a mais diversa, composta de frentes sindicais e coletivos de juventudes, além de ser a maior da qual já participei”.

“Creio que tenha sido uma grande prova de que as mulheres da Amazônia também estão indignadas. Foi um grande movimento organizado por manas incríveis, mostrando que as manas paraenses estão com tudo. Todas nós mulheres, independente de orientação sexual ou identidade de gênero temos que ir à luta pelos nossos direitos. Para mim foi uma experiência incrível porque eu nunca tinha participado de um movimento desse tamanho.” relata Maria Dias, estudante.

arquivo JCA

O 8 M  foi um espaço aberto para denunciar os casos de feminicídio no país que tem a quinta maior taxa do mundo segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mas também conscientizar a população feminina a lutar pelo seus direitos ameaçados pelo governo atual.

sexta-feira, 13 de dezembro de 2019

Encontro reúne jovens para debater resistências e lutas na Amazônia



Dezenas de jovens de bairros periféricos da Região Metropolitana de Belém estarão reunidos no próximo sábado, 14, das 8 às 19 horas, na Fundação Curro Velho, durante o III Encontro das Juventudes Amazônidas. Promovido pelo Instituto Universidade Popular (Unipop), por meio do projeto Agência de Jovens Comunicadores da Amazônia, o evento vai debater, refletir e compartilhar vivências sobre as resistências juvenis na Amazônia. A inscrição para participar do evento, que é gratuito, pode ser feita através de link, disponibilizado no blog da Agência.

Uma juventude diversa que esse ano vai trazer como debate principal a luta contra o sistema que tenta desmobilizar e silenciar as juventudes que são marcadas pelas suas diversidades e pluralidades, racializando, objetificando e criminalizando seus corpos. O encontro vem, através das perspectivas das juventudes amazônidas, denunciar as opressões e violações sofridas, trazendo reflexões sobre a mesma”, conta Naiane Queiroz, educadora social e responsável pela Agência Jovens Comunicadores da Amazônia.


Temas como feminicídio, LGBTIfobia, extermínio da juventude negra, as lutas dos guardiões da floresta, entre outros debates, serão abordados durante o encontro que vai encerrar com uma programação cultural diversificada. Uma representação de jovens indígenas da etnia Guajajara, que no último período tem sofrido com políticas genocidas, também participará do Encontro.

Essa atividade é um evento de grande importância, por ser a culminância dos processos vividos durante o ano e também por agregar muitas juventudes da UNIPOP e de outros grupos e coletivos, que manifestam seus anseios, urgências, fazem suas denúncias e propõem ações que atendam às suas necessidades. Minha expectativa é de que será um encontro ainda mais rico que os anteriores”, afirma Patrícia Cordeiro, coordenadora das ações com juventudes da UNIPOP.



Sobre a Agência Jovens Comunicadores da Amazônia – Surge a partir da execução do Projeto Jovens Comunicadores da Amazônia, onde adolescentes e jovens da Região Metropolitana de Belém participaram do curso de comunicação popular, vivenciando processos de mobilização a partir de atividades de incidência política e produção de conteúdos para a internet, redes sociais, blogs, sites, etc. É formada a partir de grupos de jovens que vivenciaram processos na Unipop e de entidades parceiras como o Coletivo Tela Firme, Jovens + Pará, Coletivo de Juventude do Centro de Estudos e Defesa do Negro no Pará (CEDENPA), estudantes de comunicação, jornalistas e educadores populares. Conta com a parceria e apoio do Fundo Brasil de Direitos Humanos e Ação Mundo Solidário (ASW).


SERVIÇO:
III Encontro das Juventudes Amazônidas
Data: 14 de dezembro
Hora: Das 8 às 19 horas
Local: Fundação Cultural Curro Velho – Rua Prof. Nelson Ribeiro, 287, Telégrafo.
Link para inscrição: https://bit.ly/38tT0nr
Evento gratuito


CONFIRA A PROGRAMAÇÃO COMPLETA:
08:00h- Credenciamento, Café da manhã e momento musical.
09:00h- Abertura: Boas vindas (Falas institucionais)
09:15h - Mesa 1: Juventudes e perspectivas de enfrentamentos na Amazônia
10:15h - Diálogo com juventudes.
11:15h - Apresentação dos vídeos sobre a Agência e enquete sobre feminicídio
11:45h - Mesa 2: Saúde mental (ansiedade, depressão, auto mutilação, suicídio)
12:10h (Diálogo)


12:45h - Almoço


14:00h- Volta do almoço
14:15h - Atividade de grupo: Rodas Temáticas
1- Comunicação Popular
2- Arte, cultura e diversidade.
3- Empregabilidade (Formal e informal)
4- Masculinidades e Feminilidades no contexto de violências (Empodera)
5- Ativismo
15:45h- Compartilhamento da vivência da roda temática
16:15h- Apresentação do vídeo da turma de comunicação e a certificação.
17:00h- Agradecimento e Informes

ATRAÇÕES CULTURAIS:
17:20h- Cultural
17:20h - Richard
17:30h - Jennie Marks
17:40h - Slam Dandaras
18:00h - Duas irmãs: Mazikeen e Athenas
18:20h - Well Rodrigues (Free Step)
18:30h - Grupo Ariru tupã PA
19:00h- Encerramento da Cultural

segunda-feira, 2 de dezembro de 2019

III Encontro das Juventudes Amazônidas

As juventudes da UNIPOP chegaram para construir suas próprias narrativas, debater, refletir e compartilhar sobre o que vem acontecendo com nossa população amazônida.
Uma juventude diversa que esse ano vai trazer como debate principal a luta contra o sistema que tenta desmobilizar e silenciar as juventudes que são marcadas pela sua diversidades e pluralidades, racializando, objetificando e criminalizando seus corpos.

O encontro vem através das perspectivas das juventudes Amazônidas denunciar as opressões e violações sofridas, trazendo reflexões sobre a mesma.
Queremos com este encontro visibilizar e fortalecer os movimentos que estão sendo feitos pelas juventudes, em um espaço plural que mostra suas especificidades, meios e caminhos de resolver problemáticas que estão postas nas suas vivências e resistências diárias na Amazônia.
Então não te acanha e fica ligada nas nossas redes sociais, que logo logo divulgaremos o local do evento.
#IIIEJAMA
Fica esperta e faça tua inscrição no link: https://forms.gle/BXNgwf2dsL5jBpsp7

Te abicora com a gente!

“ A milícia da polícia está matando a perifa, levanta quero ver a perifa levantar”



 Frase parte integrante da música que ecoou na última sexta-feira dia 29, durante o ato, caminhada levanta juventude, promovida pelo cine clube TF e outras escolas do bairro, pelas ruas da Terra Firme. A programação aconteceu como forma de mostrar as forças das resistências das juventudes que não aceitam mais serem alvo de extermínio. Dando ênfase ao mês da consciência negra, fomos junt@s dizer que nossos corpos negros são os que mais morrem nas periferias do país. O ato de sexta teve uma extrema importância para gerar resistência e para lembrar sempre tudo que foi realizado até então, tem um histórico de lutas constantes para conquistar mais espaços e visibilidade. Lutas essas que estão longe de terminar, tendo em vista os dados alarmantes sobre a violência sofridas pela população negra do país – Que ao seu total formam a maioria da população brasileira.


A caminhada foi repleta de sentimentos bons e uma energia surreal, que marcaram a Terra Firme, suas ruas cheias de pretos, pretas, periféricos etc... As vozes das juventudes ecoaram “ Nossas vidas pretas importam, sim!!!” E essa mesma juventude foi às ruas gritar e exigir mais respeito e espaços para livres e seguros viverem seus sonhos e sua arte.




Foto: Agência_JCA
Texto: Beatriz Neves e Izandra 

quarta-feira, 11 de setembro de 2019

Os gritos que ecoaram nas ruas de Belém no 25º Grito dos Excluíd@s.


Dia 07 de setembro de 2019 ficou marcado na memória e nas vozes dos brasileir@s, o grito dos excluído@s ocorreu em mais de 17 Estados, e na cidade das mangueiras não foi diferente, Belém saiu nas ruas em uma só marcha e mostrou como a juventude, as religiões e os movimentos sociais, ainda resistem e continuam lutando contra os ataques às minorias e seus direitos, LGBTs, jovens negros e negras, comunidades tradicionais e a Amazônia, que estão em constante vulnerabilidade social e ambiental, são os que mais sofrem com os ataques de políticas ante democráticas implementadas pelo atual governo. 


O tema desse ano intitulado: "Este Sistema não Vale! Lutamos por justiça, direitos e liberdade”. Foi bem representando no ato que teve início em São Brás e terminou na Praça da República, em um só caminhar, onde contou com vários momentos importantes, como o ato ecumênico, apresentação teatral, cartazes e gritos exigindo respeito e proteção para Amazônia, assim, deixou o recado: nossos direitos não são negociáveis e não vão nos calar.



Fotos: Agência JCA.
Texto: Colaboradora Eduarda Canuto.

quinta-feira, 14 de março de 2019

Um ano do assassinato de Marielle Franco






Na noite do dia 14 de março de 2018 a vereadora do Rio de Janeiro e defensora dos direitos humanos Marielle Franco foi brutalmente assassinada junto ao seu motorista Anderson Gomes, no bairro do Estácio, região central do Rio de Janeiro.Marielle Franco, carioca nascida e criada na favela da Maré no Rio de Janeiro, tinha 38 anos, atuava há mais de dez anos defendendo os direitos humanos de mulheres e jovens negros, de moradores de favelas do Rio, de pessoas LGBTI. E também, denunciava as execuções extrajudiciais e outras violações de direitos cometidas por policiais e agentes do estado. Foi à quinta vereadora mais votada nas eleições municipais de 2016, iniciando seu primeiro mandato em janeiro de 2017. Era a relatora da Comissão Representativa da Câmara de Vereadores, criada para monitorar a intervenção federal na segurança pública do RJ decretada em 16 de fevereiro de 2018. Até a segunda semana de novembro de 2018, o caso não foi solucionado.

FEMINICÍDIO NO BRASIL

Segundo o Atlas da Violência de 2018, em 2016, 4.645 mulheres foram assassinadas no país, o que representa uma taxa de 4,5 homicídios para cada 100 mil brasileiras. Em dez anos, observa-se um aumento de 6,4% considerando-se os dados de 2016, a taxa de homicídios é maior entre as mulheres negras (5,3) que entre as não negras (3,1) – a diferença é de 71%. Em relação aos dez anos da série, a taxa de homicídios para cada 100 mil mulheres negras aumentou 15,4%, enquanto que entre as não negras houve queda de 8%. Em vinte estados, a taxa de homicídios de mulheres negras cresceu no período compreendido entre 2006 e 2016, sendo que em doze deles o aumento foi maior que 50%. OPará tem a segunda maior alta taxa de homicídios de mulheres negras (8,3), com uma taxa para mulheres não negras também alta (6,6). É especificamente o homicídio de mulheres negras que coloca os estados de Goiás e Pará no topo do ranking. Mas estes estados não compõem o ranking de homicídios contra mulheres brancas.


PARA MAIS INFORMAÇÕES ACESSE: Atlas da Violência de 2018 e Labirinto do caso Marielle (Anistia Internacional Brasil):https://anistia.org.br/wp-content/uploads/2018/11/labirinto-caso-marielle.pdf